domingo, 28 de fevereiro de 2010

CAPACIDADES LINGUÍSTICAS


CAPACIDADES LINGUÍSTICA DA ALAFBETIZAÇÃO E SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA.

“PLANEJAR É DEFINIR O NECESSÁRIO E REALIZÁ-LO SEM QUE O IMEDIATO O SUFOQUE”

Planejamento -2010

1º EIXO-COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA


CONHECIMENTO E CAPACIDADES

ATIVIDADES

10

*Conhecer ,utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade;

Atividades que abordam diferentes gêneros textuais(historias, noticias ,cartas propagandas etc)em diferentes suportes(livros, revistas, jornais, papel de carta, outdoors etc;)em diferentes espaços (livraria ,bancas e biblioteca;)

3

*Conhecer os usos e funções sociais da escrita na cultura escolar;

saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.O professor deve orientar o aluno quanto ao uso correto do material:pegar corretamente no lápis, manusear corretamente os livros e cadernos.

Desenvolver capacidades especificas para escrever:o aluno tem que entender que ele vai escrever para ser lido.

*atividades de exploração , observação e controle do uso dos materiais escolares de escrita.O uso do livro didático e do caderno.

Escrever-se na margem;

De cima para baixo;

Da esquerda para a direita;

Ao final da linha voltar para o inicio ;

Ensinar a fazer a divisão silábica em final da linha-quando a estiver adquirida a escrita alfabética;

2º EIXO-APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA


CAPACIDADES

ATIVIDADES

1

*Compreender as diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas;

Atividades que proporciona compreender a diferença entre letras, números, sinais de pontuação/ acentuação,símbolos, rabiscos etc...

3

*Dominar as convenções gráficas

Compreender a orientação e o alinhamento da escrita ;

compreender a função de segmentação dos espaços em brancos e da pontuação de final de frase.

*Atividades que compreenda o sistema da escrita de cima para baixo , da direita para a esquerda.

Atividades que exploram a orientação e o alinhamento da escrita.ex: escrita de textos

Atividades que exploram a segmentação dos espaços em branco e da pontuação .

Ex: escrita de textos, frases etc.

2

*Conhecer o alfabeto.

Compreender que tem letras que precisam da outra para formar o som .

Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras, a letra de forma maiúscula para a alfabetização.

*Exercícios de apreensão do alfabeto ,identificação das letras e conhecimento da ordem alfabética .

Identificar que um conjunto de letras forma um apalavra.

Apresentar ao aluno diferentes tipos de letra .

4

*Reconhecer unidades fonológicas como silabas,rimas, terminações de palavras, etc.

Identificar sons no inicio, meio e final de palavras

*Explorar as rimas, em diversas posições nas palavras , textos como a parlenda , poemas, cantigas etc.

Atividades de segmentação oral e escrita de palavras.ex: Realizar atividades lúdicas como”Lá vai a barquinha carregadinha de”.... ou “ Macaco mandou falar”palavras que terminadas ou iniciadas com uma determinada silaba;

Ler para os alunos par de palavras e pedir que digam quais pares combinam.

Ler uma seqüência de palavras e pedir que identifique a palavra que não combine;

5

*compreender a natureza alfabética do sistema da escrita.

*Exercícios de observação e análise do valor e da posição das letras nas palavras .o valor sonoro da letra na silaba.ex: BONECA- NENÉM

6

14

*Dominar relações entre fonemas e grafemas.

Dominar irregularidades e regularidades ortográficas.

*Exercícios de apreensão das relações entre grafemas e fonemas.

Escrita espontânea ou ditado de palavras.

3º EIXO-LEITURA


ATITUDES E CAPACIDADES

ATIVIDADES

10

*Desenvolver atitudes e disposições favoráveis á leitura.

*Atividades como a escolha ,manuseio e leitura de livros ,jornais e revistas, na biblioteca da escola, orientados pelo professor ou bibliotecário.

9

15

13

*Desenvolver capacidades relativas ao código escrito necessárias a leitura.

Saber decodificar palavras e textos escrito(decifrar o que esta escrito).

Saber ler e reconhecer globalmente as palavras.

*Atividades voltadas para o domínio do sistema da escrita.

Exercício com palavras embaralhadas .

Exercicio com palavras que ainda não sabe ler mas conhece de cor(coca-cola)ele é capaz de produzir outras palavras . Apresentar um texto onde o aluno reconhece globalmente palavras contidas nele e o significado das mesmas.

11

12

12

12

11

13

*Desenvolver capacidades necessárias á leitura com fluência e compreensão.

Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função do reconhecimento de seu suporte,seu gênero e da contextualização ;o aluno antecede o final da historia.

Levantar e confirmar hipótese relativas ao conteúdo do texto lido.

Buscar pistas textuais ,intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferência)ampliando a compreensão.

Construir compreensão global do texto lido,unificando e inter-relacionando informações explicitas e implícitas ,produzindo inferências :o aluno é capaz de resumir e recontar o texto lido.

Ler oralmente com fluência e expressividade.

*Atividades que propõem que o aluno lê em entrelinhas como pedir para contar o que vai acontecer em uma novela.

Atividades de antecipação de conteúdos de textos a serem lidos .

Atividades de levantamento e confirmação de hipótese relativas ao conteúdo lido.

Atividades de exploração de pistas que auxiliem a ler nas entrelinhas e ampliar a compreensão .

Atividades voltadas para a compreensão global do texto lido:ex resumo, discussão de titulo.

Leitura oral fluente e expressiva pelo aluno.




4º EIXO-PRODUÇÃO ESCRITA


CAPACIDADES

ATIVIDADES

16

*Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros: o aluno tem que ter objetivo para escrever.

*Atividades voltadas para a compreensão e valorização do uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros.

18

18

*produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos ,ao destinatários e ao contexto de circulação.

Ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas.

Escrever segundo o principio alfabético e as regras ortográficas.

Planejar e escrita do texto considerando o tema central .

Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade.

Usar a variedade lingüística apropriada á produção , fazendo escolhas quanto ao vocabulário e a gramática.

Usar recursos expressivos adequados ao

gênero e aos objetivos do texto.

Revisar e reelaborar a própria escrita

*Atividades voltadas para o domínio do sistema da escrita ,o aluno tem que saber o que dizer e como dizer.

Exercício de escrita focalizando o uso das convenções gráficas((alinhamento, direção, espaços em branco,, pontuação de final de frase.)

Exercício de escrita voltados para o domínio do principio alfabético.

Exercícios voltados para o domínio das regras ortográficas.

Atividades voltadas para a organização composicional do texto (as partes do texto)

Atividades que focalizam a escolha da variedade lingüística apropriadas a situação de produção e de circulação(vocabulário e gramática)

Atividades voltadas para o uso expressivo de recursos lingüísticos adequados ao gênero e aos objetivos do texto.

Atividades de revisão e reelaboração do texto escrito.

5º EIXO-DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE


ATITUDES E CAPACIDADES

ATIVIDADES


*Participar das interações cotidianas em sala de aula

* Atividades voltadas para o desenvolvimento de atitude de respeito e valorização da diversidade das formas de expressão oral .


*Escutando com compreensão e atenção.

*Deve aprender escutar com atenção e compreensão ,a dar respostas, opiniões e sugestões pertinentes nas discussões em sala de aula.


*Expondo opiniões nos debates com colegas e o professor.

Aprender que não se fala de qualquer jeito ,em qualquer lugar e hora,respeita a vez de falar e a do outro.

.


*Usar a língua falada em diferentes situações escolares buscando empregar a variedade lingüística adequada.

*Atividades de uso da língua falada em diferentes situações escolares, com o emprego da variedade lingüística adequada.saber falar bem e expor suas opiniões.


*Planejar a fala em situações formais e realizar tarefas cujo o desenvolvimento dependa de escuta e compreensão

*Atividades elaboras com planejamento usando recursos como cartazes ,transparências, filmes para saber ouvir e compreender o que falam.




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

ALUNO ALFABÉTICO


OBJETIVOS PARA ALUNO ALFABÉTICO


♥COMPOR PALAVRAS COM SILABAS;

♥DECOMPOR PALAVRAS EM SUAS SILABAS;

♥PRODUZIR TEXTOS ALFABETICAMENTE;

♥LER TEXTOS DE SEU NIVEL;

♥COMPLETAR PALAVRAS COM AS LETRAS QUE FALTAM;

♥OBSERVAR A SEGMENTACÃO ENTRE AS PALAVRAS NO TEXTO;

♥OBSERVAR OS SINAIS DE PONTUAÇÃO;

♥OUVIR E COMPREENDER HISTORIAS;

♥COMPLETAR TEXTOS COM PALAVRAS;

♥CONSTRUIR FRASES COM PALAVRAS DADAS;

domingo, 7 de fevereiro de 2010

MUITOS SELINHOS...

GANHEI DA AMIGA JOELMA COUTO DO BLOG AMIGAS DA EDUCAÇÃO.OBRIGADA PELO CARINHO!♥♥♥

GANHEI ESSES LINDOS SELINHOS DA AMIGA ERICA DO BLOG APRENDENDO E ENSINANDO COM SURDOS.OBRIGADA O SEU TRABALHO É MUITO LINDO.PARABÉNS








terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

PLANO DE AULA



Plano de Aula
Uma bússola para dirigir bem seu dia-a-dia

Mesmo para um professor experiente, é impossível entrar em classe sem antes planejar a aula. É por isso que os profissionais que entendem bastante de didática insistem na idéia de planejamento como algo que requer horário, discussão, esquematização e certa formalidade. Agindo assim, tem-se uma garantia de que as aulas vão ganhar qualidade e eficiência. "O professor fica mais seguro e logo percebe a diferença na aprendizagem e até na disciplina", afirma Cecília Mate Hanna, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

Tecnicamente, plano de aula é a previsão dos conteúdos e atividades de uma ou de várias aulas que compõem uma unidade de estudo. Ele trata também de assuntos aparentemente miúdos, como a apresentação da tarefa e o material que precisa estar à mão. "Esses detalhes fazem toda a diferença e garantem 90% do aprendizado dos alunos", diz Patrícia Diaz, coordenadora pedagógica do programa Escola que Vale, do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.


O plano de aula se articula com o planejamento - a definição do que vai ser ensinado num determinado período, de que modo isso ocorrerá e como será a avaliação. O planejamento, por sua vez, se baseia na proposta pedagógica, que determina a atuação da escola na comunidade: linha educacional, objetivos gerais etc. (leia reportagem sobre o tema na edição 181, de abril).
Portanto, o plano de aula se encontra na ponta de uma seqüência de trabalhos. Esse encadeamento torna possível uma prática coerente e homogênea, além de bem fundamentada.


Tema, objetivo e avaliação devem ser definidos


Antes de partir para o plano de aula, é preciso dividir em etapas o planejamento de um determinado período (bimestre ou quadrimestre, por exemplo). Com uma idéia do todo, fica mais fácil preparar o plano conforme o tempo disponível. Não há modelos certos ou errados. Os planos de aula variam segundo as prioridades do planejamento, os objetivos do professor e a resposta dos estudantes. Mesmo assim, é possível indicar os itens que provavelmente constarão de um plano de aula proveitoso.


Um dos primeiros tópicos da lista deve ser o próprio assunto a ser tratado. Logo em seguida vêm os objetivos da atividade e que conteúdos serão desenvolvidos para alcançá-los. As possíveis intervenções do professor (como perguntas a fazer), o material que será utilizado e o tempo previsto para cada etapa são outros itens básicos.


Finalmente, é preciso verificar a eficiência da atividade. A única forma de fazer isso é avaliar o aluno. O critério de avaliação também é flexível. "Avaliar apenas com base na expectativa definida lá no começo pode tornar o trabalho superficial", adverte Patrícia. Da avaliação dependem os ajustes a serem feitos no processo. Eles são fundamentais para que a aula dê certo. "Ela não pode ser muito fácil nem muito difícil, mas um desafio real para o aluno."


Planejar dá mais experiência para antecipar o que pode acontecer. Com base nisso, o professor se prepara para os possíveis caminhos que a atividade vai tomar. Não é desejável prever cada minuto da aula. Os planos vão se construindo a cada etapa, dependendo do que foi percebido na etapa anterior. Se o plano de aula não prevê tempo e espaço para os alunos se manifestarem, a possibilidade de indisciplina é grande - e de aprendizado problemático também. "O plano de aula dá abertura para lidar com o imprevisível sem perder o pé", diz Cecília Hanna. "É um fio condutor para onde sempre se volta."


Os alunos não são os únicos modificados pelo aprendizado. Reservando um tempo depois da aula para refletir sobre o que foi feito, você tem oportunidade de rever sua prática pedagógica. Se o trabalho for acompanhado por um orientador ou coordenador pedagógico, tem-se um dos melhores meios de formação em serviço. Portanto, o plano de aula é uma bússola para que você conduza da melhor forma seu dia-a-dia profissional.

ATIVIDADES LÚDICAS


O Lúdico na Aprendizagem

A ação de educar não pode restringir-se à simples preocupação com as estruturas mentais, mas também com a expressão do corpo em sua totalidade. Se educar é libertar, então, os processos que regem esta ação educativa devem fornecer subsídios para que tal idéia se concretize.

Através da ação de brincar, a criança constrói um espaço de experimentação. Nas atividades lúdicas, esta, aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos.

O material pedagógico não deve ser visto como um objeto estático sempre igual para todos os sujeitos, pois, trata-se de um instrumento dinâmico que se altera em função da cadeia simbólica e imaginária do aluno. Apresenta um potencial relacional, que pode ou não desencadear relações entre as pessoas.
O jogo é considerado como um preparo da criança para a vida adulta. Brincando, a criança aprende, e aprende de uma forma prazerosa. O ato de brincar constitui-se numa característica universal, independente de épocas ou civilizações.

A partir da vivência com o lúdico, as crianças podem recriar sua visão de mundo e o seu modo de agir. Os jogos podem ser empregados no trabalho da ansiedade, pois, esse sentimento compromete a capacidade de atenção, de concentração, as relações interpessoais, a auto-estima, e, conseqüentemente, a aprendizagem. Através dos jogos competitivos e com a aplicação das regras, os limites podem ser revistos e as crianças desenvolvem conceitos de respeito e regras, tudo isso de uma maneira prazerosa. O lúdico proporciona à criança experiências novas, na medida em que esta erra, acerta, reconhecendo-se como capaz; desenvolvendo sua organização espacial e ampliando seu raciocínio lógico na medida que exige estratégias de planejamento e estimula a criatividade.

É desta forma que a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e o externo. Neste espaço transicional, dá-se a aprendizagem.


FONTE : BLOG DA TATIANA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO



A Leitura e a Produção de Textos devem ser
Atividades obrigatórias na sala de aula e em casa

O aluno deve se tornar um Leitor e Autor de textos. Para tal, o educador deve disponibilizar textos, os mais diversos para leitura, como, por exemplo: Texto Narrativo, Poema, Fábula, Parlendas, Adivinhações, Conto, História em Quadrinhos, Texto Informativo, Receita Culinária, Bula de Remédios, Texto Imagético ( Fotografia, Pintura em Tela, Desenho e outros ), Charges, Crônica, entre outros.

O educador deve propiciar um ambiente acolhedor e adequado ao ato de ler, na biblioteca, na sala de leitura, e na sala de aula ( com o cantinho de leitura ). Nesses três espaços, o mobiliário deve estar adequado : As estantes devem ser baixas, para que o aluno possa alcançar o livro no momento de apanhá-lo. As mesas e cadeiras devem estar adequadas ao tamanho dos alunos. O acervo de livros deve ser bem variado, estar classificado de acordo com o tipo de leitura, isto é, o gênero textual e devem estar em boas condições de uso.

O aluno deve se sentir à vontade nestes espaços para que fique motivado a ler. Além dos livros, esses espaços podem oferecer textos diversos como charges e textos de jornais e revistas, receitas culinárias, adivinhações e outros, dispostos dentro de uma caixa ( a caixa de leitura ). Esses textos devem ser disponibilizados aos alunos.
O educador deve trabalhar a leitura com o aluno, de modo que este se torne um leitor crítico e depois um autor crítico. Para tal, deverá oferecer todos os elementos citados acima.

A leitura e a produção de textos são atividades essenciais ao desenvolvimento global do aluno, para que este se torne um cidadão crítico, reflexivo e criativo, capaz de ajudar a transformar a sociedade na qual estiver inserido, para melhor, tornando-a mais justa e igualitária.


FONTE : BLOG DA TATIANA

DESENVOLVIMENTO DA LEITURA

Desenvolvimento da leitura


De 3 a 6 anos - Pré-leitura

Nessa fase ocorre o desenvolvimento da linguagem oral. Desenvolve-se a percepção e o relacionamento entre imagens e palavras: som e ritmo.

Tipo de leitura recomendada: Livros de gravuras, rimas infantis, cenas individualizadas.

De 6 a 8 anos - Leitura compreensiva

A criança adquire a capacidade de ler textos curtos. Leitura silábica e de palavras. As ilutrações dos livros — que são extremamente necessárias — facilitam a associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete.
Tipo de leitura recomendada: Aventuras no ambiente próximo, família, escola, comunidade, histórias de animais, fantasias, problemas.

De 8 a 11 anos - Leitura interpretativa

Aqui ocorre o desenvolvimento da leitura propriamente dita. A criança já tem capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil com menor dependência da ilustração. Orientação para o mundo da fantasia.

Tipo de leitura recomendada: Contos fantasiosos, contos de fadas, folclore, histórias de humor, animismo.

De 11 a 13 anos - Leitura informativa ou factual

Se tudo estiver bem e as outras etapas tiverem sido trabalhadas corretamente, aqui já existe a capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto à ideia, estrutura e linguagem. Começa uma pequena introdução à leitura crítica.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras sensacionalistas, detetives, fantasmas, ficção científica, temas da atualidade, histórias de amor.

De 13 a 15 anos - Leitura crítica

Aqui já vemos uma maior capacidade de assimilar idéias, confrontá-las com sua própria experiência e reelaborá-las, em confronto com o material de leitura.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras intelectualizadas, narrativas de viagens, conflitos sociais, crônicas, contos.
Fonte: Internet

HIPÓTESES DE LEITURA

Contribuições à Pratica Pedagógica
(Texto elaborado pela Equipe Letra e Vida-CENP)

Hipóteses de Leitura

Hoje é possível saber que, assim como as hipóteses sobre como se escreve são contribuições originais das crianças, a distinção entre o que está escrito e o que se pode ler também resulta de uma elaboração do aprendiz. Isso não significa que as informações recebidas tanto dentro como fora da escola deixem de ter um papel nesta construção, e sim que a compreensão de que se escreve cada seguimento do que se fala, por exemplo, não é passível de transmissão direta nem é, como se pensava, evidente por si mesma.

1- As idéias dos alunos sobre o que está escrito e o que se pode ler evoluem de acordo com as oportunidade de contato com a escrita; portanto, promover variadas situações de leitura- em que os alunos participem de forma ativa, ou testemunhem atos de leitura e escrita como parte interessada- favorece a conquista da correspondência exaustiva entre os seguimentos do enunciado oral e os seguimentos gráficos.

2- Ler em voz alta uma oração ou um texto marcado oralmente de forma artificial as fronteiras de cada um dos seguimentos escritos, ou solicitar que os alunos pintem os espaços entre as palavras (como se eles tivessem dificuldades para perceber o “vazio” que separa graficamente as palavras) não garante sua compreensão de que tudo o que foi dito deve estar escrito, e escrito na mesma ordem emitida. As informações fornecidas pelo professor são processadas pelo aprendiz de acordo com suas próprias concepções. Em outras palavras: os alfabetizandos não possuem problemas de percepção quando não compreendem esse fato tão óbvio ao olhar alfabetizado - o de que tudo o que se diz deve estar escrito na mesma ordem da emissão. Mas a conceitualizaçã o que possuem ainda não dá conta da questão, e avançarão na medida em que tiverem oportunidade de participar em situações de aprendizagem que demandem refletir sobre o que deve estar escrito em cada “ pedaço” dos textos.

3- Oferecer textos que os alunos conhecem de cor ( parlendas, poesias, canções, quadrinhas etc) e solicitar que acompanhem a leitura indicando com o dedo costuma ser uma boa situação para que possam reorganizar suas idéias sobre o que está escrito e o que se pode ler. Solicitar que localizem neses textos determinados substantivos, adjetivos, verbos e até “partes pequenas” – artigos, preposições etc- pode ser uma boa intervenção por parte do professor. Por exemplo, ao realizar uma atividade de leitura de uma quadrinha ou canção que as crianças sabem de cor, é interessante que, enquanto elas vão dando conta de localizar as palavras que acreditam estarem escritas, o professor vá propondo a localização de outras mais “difíceis”. Obseve a quadrinha abaixo:

PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU

Além de pedir para localizar “pirulito” e de perguntar com que letra começa ou termina, é possível propor inúmeras questões para os alunos pensarem. Pode-se notar que há inúmeras palavras repetidas. Para crianças que ainda não avançaram muito em direção á idéia de que tudo o que se lê precisa estar escrito, isso soa absurdo. Mas, como as dificuldades são de ordem conceitual, e não perceptual, salta-lhes aos olhos que existem vários “pedaços” idênticos. Mais precisamente cinco pares. Quatro se repetem na mesma posição, no verso seguinte e um (Bate) no mesmo verso. Apoiar o esforço dos alunos para descobrir o que está escrito em cada par e em cada um dos outros pedaços é a tarefa do professor. Lançando uma questão de cada vez, analisando as respostas para formular a seguinte e, dialogando, ir avançando com eles.

4- O trabalho com listas ( de animais, brincadeiras preferidas, ajudantes da semana etc) também é adequado na fase inicial da alfabetização, pois além de ser um tipo de texto que vê de encontro à idéia das crianças de que só os nomes estão escritos, permite que elas, diante de uma situação de leitura de lista, antecipem o significado de cada item, guiadas pelo contexto((animais, brincadeiras etc) e, na situação de escrita de lista, concentrem na palavra e reflexão sobre quais letras usar, quantas usar, em que ordem usar.

5- Iniciar a alfabetização pelas vogais e palavras como “ ovo, uva, pé, em lugar de facilitar, pode acabar dificultando a aprendizagem dos alunos. Essa escolha didática desconsidera que, no início de seu processo, os alfabetizandos acreditam que palavras com poucas letras não podem ser lidas. Portanto, centrar a fase inicial da alfabetização em atividades com esse tipo de palavras- tidas como fáceis- significa caminhar na contramão das idéias dos aprendizes.

6- O conhecimento das “hipóteses de leitura” n ao deve se transformar em um recurso para categorizar os alunos, mas sim estar a serviço de um planejamento de atividade que considere as representações dos alunos e atenda suas necessidades de aprendizagem.

7- É preciso cuidado para não confundir hipóteses de leitura com estratégias de leitura: são coisas diferentes. As idéias que as crianças têm a respeito do que está escrito e do que se pode ler, isto é, as hipóteses de leitura, são de natureza conceitual. Já as estratégias de leitura- antecipação, inferência, decodificação e verificação- são recursos que os leitores- todos, tanto os iniciantes como os competentes- usam para produzir sentido enquanto lêem um texto. São estratégias de natureza procedimental, o que significa que são constituídas e desenvolvidas em situações de uso.

8- É fundamental desfazer um equívoco generalizado. Muitos professores pensam que as conhecidas hipóteses de escrita- pré-silábica, silábica, alfabética- são também hipóteses de leitura. Não há fundamento para dizer que um aluno é, por exemplo, sil´bico na leitura. É importante que os professores compreendam que, quando um aluno escreve IOA e, solicitado a ler, aponta I ( para PI), O ( para PO), A ( para CA), ele está explicando o que pensou enquanto escrevia. Está explicando sua hipótese de escrita. Está justificando sua escrita. O que poderíamos chamar de hipóteses de leitura são as soluções que o aluno produz quando solicitado a interpretar um texto escrito por outra pessoa, como é possível observar no programa O que está escrito e o que se pode ler.


FONTE: BLOG DA TATIANA

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

NÍIVEIS DE ALFABETIZAÇÃO



OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO


PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I


NESSE NÍVEL O ALUNO PENSA QUE SE ESCREVE COM DESENHOS. AS LETRAS NÃO QUEREM DIZER NADA PARA ELE. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA "BOLA", POR EXEMPLO, E ELE DESENHA UMA BOLA.


SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II


O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.
NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.

TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO


O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”

QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO


O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.

FONTE:BLOG DA TATIANA--- TEM UM MATERIAL RIQUISSÍMO.

PARA O ALUNO ALFABÉTICO

Compor palavras com sílabas;
Decompor palavras em suas sílabas;
Produzir textos alfabeticamente;
Ler textos de seu nível;
Completar palavras com as sílabas que faltam;
Observar a segmentação entre as palavras no texto;
Observar os sinais de pontuação;
Ouvir e compreender histórias;
Completar textos com palavras;
Construir frases com palavras dadas.

ALFABETIZAÇÃO




Alfabetização é o termo que usamos quando nos referimos à aprendizagem da leitura e da escrita. Um indivíduo que sabe ler e escrever é considerado uma pessoa alfabetizada.

MÉTODOS DE ENSINO

São vários os métodos para se alfabetizar. Falaremos sobre os mais utilizados:
1- Métodos de alfabetização predominantemente sintéticos
2- Métodos de alfabetização predominantemente analíticos

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO PREDOMINANTEMENTE SINTÉTICOS

São métodos que levam o aluno a combinar elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas.
Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:
  • alfabéticos ou soletrativos
  • silábicos
  • fonético
Alfabéticos ou soletrativos


O aluno aprende:
  • o nome das letras nas formas maiúscula, minúscula, manuscrita, etc.
  • a seqüência do alfabeto.
  • a combinar as letras entre si, formando sílabas e palavras.

Silábicos

O aluno aprende inicialmente a sílaba, a combinação entre elas e chega à palavra.

Fonéticos

O aluno aprende inicialmente os sons das letras isoladas e depois reúne em sílabas que formarão as palavras.


MÉTODOS PREDOMINANTEMENTE ANALÍTICOS


São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para chegar às partes que o compõem.
Os métodos predominantemente analíticos podem ser:
  • palavração
  • sentenciação
  • contos ou historietas
  • natural

Palavração

O aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais. É usada a memória visual. Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.


Sentenciação

O aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.

Contos ou historietas

É uma ampliação do método de sentenciação. O aluno parte de pequenas histórias para chegar nas palavras, sílabas e com estas sílabas formar novas palavras.


Natural

O método natural parte de um pré-livro que contém registros de conversas da classe sobre determinado assunto. É apresentado aos alunos aos poucos para a sua visualização. Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra. A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.

FONTE: BLOG DA TATIANA-MUITO INTERESSANTE .


PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO

Associar palavras e objetos;
Memorizar palavras globalmente;
Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
Distinguir letras e números;
Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;
Relacionar discurso oral e texto escrito;
Distinguir imagem de escrita;
Observar a orientação espacial dos textos;
Produzir textos pré-silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.


PARA O ALUNO SILÁBICO

Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).